O cartão de crédito é o principal meio de endividamento entre os brasileiros. Segundo dados da Confederação Nacional de Crédito (CNC), 77% das famílias estão endividadas. Entre essa parcela, 88,8% afirmaram que o cartão é o principal causador da dívida. Sobretudo, o crédito rotativo, valor oferecido para os clientes do cartão de crédito que pagam o valor mínimo da fatura.

Pode não parecer, mas ele é um tipo de empréstimo que cobra juros altíssimos por ser considerado uma transação de risco. E por essa razão, se a pessoa não tiver controle sobre os gastos, utilizar essa opção de crédito pode se tornar uma grande bola de neve. 

Diante disso, separamos neste artigo, 5 dicas que podem ajudar a fugir dessa modalidade. Contudo, para saber mais sobre esse tipo de empréstimo acesse: Crédito rotativo: entenda o que é e como funciona. 

1. Faça um planejamento financeiro

Pode ser óbvio, mas nem todo mundo tem o hábito de planejar seus gastos. Por isso, para evitar entrar no crédito rotativo, é essencial ter controle sobre a fatura do cartão de crédito e saber quanto se deve gastar. A principal dica, é sempre separar os gastos essenciais primeiro e reservar  30% do salário para pagar o cartão. Dessa forma, o titular é capaz de ter um controle e evitar que gaste mais do que foi reservado do seu planejamento. 

2. Opte por créditos mais baratos 

Existem outros meios que podem ser escolhidos para não pagar juros excessivos no crédito rotativo. O ideal é optar por empréstimos que possuem taxas mais baratas, como por exemplo, o crédito pessoal e o consignado. Entretanto, o valor contratado precisa ser apenas o essencial para pagar a dívida. Até porque, o cliente deverá quitar a parcela do empréstimo e o cartão de crédito nos próximos meses. Portanto, o procedimento tem que ser feito com cautela para não gerar mais dívidas. 

3. Negocie o parcelamento da fatura

O que muitas pessoas não sabem, é que é possível negociar a fatura do cartão de crédito com a instituição financeira. O ideal é que alguns dias antes do vencimento, o cliente entre em contato com o banco e solicite o parcelamento da fatura. Dessa forma, será possível negociar um valor com taxas mais baratas e que cabem no bolso do consumidor. 

4. Monitore a fatura do cartão 

Para não cair no crédito rotativo, a dica é sempre acompanhar os gastos da fatura do cartão de crédito. Sobretudo, não esquecer da data de vencimento, quando o cartão fecha e o valor parcial a ser pago. A partir desse monitoramento, o consumidor consegue ter uma estimativa do quanto vai vir a fatura e já reservar a quantia para pagar. Em alguns casos, quando o cliente fica x dias sem pagar o boleto, automaticamente o banco faz o desconto do valor mínimo com o cheque especial disponível em conta. Por isso, fazer esse monitoramento se mostra necessário já que uma dívida pode gerar outra. Deseja ver mais conteúdos como esse? Não deixe de ficar de olho em nosso blog. Aqui você fica informado e aprende dicas que podem dar um up em sua vida financeira.