A criação do Pix no Brasil ressignificou a forma como a população passou a movimentar o seu dinheiro. Sobretudo, muitos acreditavam que com os avanços tecnológicos e com as fintechs ganhando mais espaço no mercado, transações como os cheques ficariam ultrapassadas em pouco menos de um ano. Contudo, não é o que o levantamento feito pelo Banco Central presume. 

Segundo o órgão, em 2021 foram compensados 219 milhões de cheques no país. Um número pouco baixo comparado a 2020 onde foram emitidas 287 milhões de folhas. Entretanto, até maio, mesmo com a movimentação por meio de outras plataformas digitais já foram compensados cerca de 76 milhões de cheques. Presumindo, então, que a operação é bastante utilizada pelos brasileiros até os dias de hoje. 

O que é talão de cheque?  

Para entender melhor o porquê dos cheques ainda estarem em alta, é preciso saber como a modalidade funciona. Diante disso, o talão de cheques nada mais é do que um bloquinho de papel com folhas destacáveis. Contudo, ele vem com as informações bancárias do correntista como nome, banco, agência e campos a serem preenchidos. 

Dessa forma, para passar um cheque o usuário precisa preencher a folha com o valor a ser pago, data e o nome de quem vai receber. Uma vez que essas informações são preenchidas, a folha do cheque vale como um contrato que autoriza o recebimento do dinheiro. 

Afinal, porque o cheque continua em alta? 

Mesmo com a praticidade de usar o Pix ou o cartão, o cheque é um meio bastante frequente em locais que têm pouco acesso a internet, sobretudo, em cidades interioranas. Além disso, é uma das formas de pagamento mais utilizadas no agronegócio e em compras muito elevadas. 

Por outro lado, um dos motivos dos cheques continuarem em alta é a possibilidade de usá-lo como caução. Caso uma pessoa alugue uma roupa para um evento, ela tem a possibilidade de passar um cheque como garantia de que vai devolver o que foi alugado. Dessa forma, caso a devolução não seja feita, a loja não fica prejudicada. 

Portanto, o cheque acaba se tornando uma modalidade “comum” entre comerciantes e empreendedores.  Por isso, a prática continua em alta mesmo com outras formas de pagamento disponíveis nos meios digitais. 

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