Muitos brasileiros sonham em sair do aluguel e adquirir a casa própria. Logo, isso requer um alto custo financeiro, o que leva muitas pessoas a optarem pelo financiamento imobiliário. 

Financiar um imóvel se tornou uma prática comum no país. Porém, todo o processo envolvendo papelada, por onde começar e qual a forma mais segura de financiar ainda pode gerar muitas dúvidas. Tendo isso em mente, separamos algumas dicas que podem ajudar na hora de dar esse grande passo. Vamos lá!? 

O que é financiamento imobiliário?

Nada mais é do que um tipo de empréstimo realizado com a intenção de adquirir um imóvel. Dessa forma, a instituição financeira que fez o financiamento fica responsável por pagar o valor total do imóvel. Em contrapartida, ela receberá parcelas mensais do pagamento com acréscimo de juros e correção monetária da pessoa que financiou. 

Além disso, vale ressaltar que estamos falando de um investimento a longo prazo. Portanto, existem financiamentos que podem ser quitados em até 35 anos. Ou seja, é importante ter um planejamento financeiro, pois alguns bancos podem exigir uma entrada no valor de 20% do imóvel. 

Como resultado, durante o período que se segue o financiamento, não é possível vender ou negociar o imóvel adquirido. 

Quem pode financiar?

Conforme políticas da Caixa Econômica Federal, para financiar um imóvel é preciso estar com o nome limpo. Ser brasileiro nato, naturalizado ou estrangeiro com visto de residência permanente. Ser maior de 18 anos ou menor emancipado com no mínimo 16 anos. Não ter problemas com Fisco e Previdência Social. Por último, a renda precisa ser compatível com o valor financiado. 

Qual o financiamento mais acessível?

Por ser uma prática comum entre os brasileiros, existem muitas formas de se financiar um imóvel. Desse modo, diversas instituições financeiras oferecem condições e taxas diferentes para fazer o procedimento. Cabe escolher qual se encaixa melhor no orçamento. Separamos abaixo os três mais utilizados no Brasil. 

Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

É um programa habitacional do Governo Federal que tem a intenção de facilitar a aquisição, construção ou reforma de imóveis. Enfim, o SFH possibilita que pessoas que não têm condições de contratar um financiamento tradicional, possam ter a casa própria com mais facilidade. Aliás, um exemplo disso, é o Minha Casa Minha Vida, um dos programas habitacionais mais conhecido no país.

Contudo, para fazer um financiamento pelo SFH é importante ficar atento a algumas especificações. É preciso, antes de tudo, saber o limite de valor do imóvel que pode ser financiado em cada estado. Essa quantia é alterada dependendo da unidade federativa, por isso é interessante checar antes. 

Ademais, o SFH só cobre 80% do valor total do imóvel. Por isso, é necessário ter um planejamento para cobrir os outros 20% como entrada. Ainda assim, financiar pelo SFH pode ser uma boa opção por ter uma taxa de juros reduzida. Além do prazo máximo de pagamento em 420 meses (35 anos). 

SBPE 

Pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo é possível financiar um imóvel através da caderneta de poupança. Em outras palavras, o SBPE é uma linha de crédito oferecida por instituições financeiras públicas e privadas com recursos da poupança. Dessa forma, os juros podem variar de acordo com cada banco. 

Pelo SBPE também é possível estender o financiamento em até 35 anos, porém é aconselhável ficar atento (a) às taxas. 

Financiamento direto com a imobiliária

Caso não seja possível financiar o imóvel pelo banco, fazer o procedimento direto com a construtora é uma alternativa. Desde já, fechar com a imobiliária pode ser um alto risco para o comprador. Se caso a empresa falir, o imóvel adquirido passa a ser hipotecado pelo banco. 

Adiante, uma das desvantagens é que o prazo para pagamento é bem mais curto e o valor das prestações são mais altas. Porém, esse procedimento é utilizado como último recurso. 

Documentos necessários 

Por último, para financiar um imóvel, será necessário uma série de documentos exigidos por cada instituição. Normalmente são eles: 

Documento de Identificação (RG ou Carteira Nacional de Habilitação – CNH);

CPF;

Comprovante de estado civil;

Comprovante de renda;

Extrato do Fundo de Garantia;

Em casos de pessoas autônomas, é possível comprovar renda através de uma Declaração de Imposto de Renda, recibos de trabalhos realizados, contrato de prestação de serviços, e, em alguns casos, Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Decore).

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