O carro quebrou, a conta de luz veio mais cara do que o normal, a tela do celular trincou e lá se vai mais 300 reais. Às vezes o mês é cheio de surpresas desagradáveis que comprometem o orçamento, por isso, boa parte das pessoas acabam recorrendo ao cartão de crédito. Além da opção de parcelamento dos gastos, ele ainda fornece um tempo considerável para organizar as contas que costumam dar dor de cabeça. Mas e quando o dinheiro não é suficiente para bancar a fatura, o crédito rotativo é uma boa opção?

A princípio, os cartões de crédito são bons aliados, mas não precisa de muito para que se tornem vilões. Por exemplo, o dinheiro chegou ao fim e todos os outros gastos do mês são feitos no crédito. A fatura fechou e o salário não foi suficiente para pagar a conta. Sempre que isso acontece e o cliente não consegue pagar o valor total até o dia do vencimento, é possível fazer um parcelamento da dívida e pagar o valor mínimo.  O restante será financiado pelo crédito rotativo. 

Você deve estar se perguntando: o que é crédito rotativo? Afinal, a ferramenta é uma opção ou não? Listamos os pontos mais importantes para te explicar um pouco mais sobre o assunto e te ajudar a organizar o orçamento da melhor forma para o seu bolso. 

O que é crédito rotativo? 

É um tipo de crédito disponibilizado ao consumidor quando ele não paga o valor total da fatura até o dia do vencimento e faz somente o pagamento da quantia mínima. Todas as vezes que isso acontece o rotativo entra em ação.  O saldo negativo não pago é incluído na fatura do próximo mês com um adicional de juros. 

Em outras palavras, usar o crédito rotativo significa pagar juros em cima de um valor não quitado. Ou seja, é preciso muita organização financeira para não cair em uma dívida maior ainda. 

A ferramenta é conhecida por ter um dos juros mais altos do mercado. Não existe um limite máximo para as taxas, o valor é definido conforme for acordado entre a instituição financeira e os clientes. 

Como o crédito rotativo funciona?

As novas regras do cartão de crédito, definidas em abril de 2017, estabelece que é possível usar o crédito rotativo apenas por um mês. Depois que os 31 dias acabam, o Conselho Monetário Nacional (CMN) solicita que os bancos transfiram a dívida para o crédito parcelado, que possui uma taxa de juros menor. 

Quanto é o juros do crédito rotativo?

O valor não é fixo. O Banco Central divulga a média da taxa todo mês. Além disso, a cobrança varia de banco para banco. Atualmente, a média do juros rotativo está em alta. O valor fechou em 2021 com um crescimento de 21,8% ao ano. A taxa cresceu de 329% a 349,6% durante o mês de janeiro. Essa é a maior porcentagem desde agosto de 2017.

Como não entrar no crédito rotativo?

Em primeiro lugar é preciso estar atento à quantidade que se recebe e a quantidade gasta nos cartões de crédito. O ideal é que a dívida não seja maior que o valor recebido. Ou seja, uma organização financeira é sempre bem-vinda. Sempre que puder, anote seus gastos para ter um controle maior. Além disso, pagar o total da fatura te livra do crédito rotativo e de outros juros que podem vir a ser cobrados no caso de atrasos. 


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