Conta de água e luz, supermercado e aluguel. Fora aquelas despesas extras, que chegam de surpresa e, por fim, ainda tem a fatura do cartão de crédito. São tantas contas e compromissos financeiros que às vezes fica difícil manter tudo em dia só com a grana que cai na conta no fim do mês, por exemplo. Pensando principalmente nas pessoas que estão um pouquinho enroladas com o orçamento, de tempos em tempos aparecem novos métodos de organização financeira, esse é o caso do efeito bola de neve. 

De acordo com um levantamento recente feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), atualmente 48% dos brasileiros não controlam o próprio orçamento. Segundo a pesquisa, essa falta de controle acontece para 25% por conta da falta de memória para anotar as despesas e para 20% pela falta de registro dos gastos e ganhos. 

A princípio o efeito bola de neve é uma boa estratégia para quem está gastando mais do que ganha. Contudo, é preciso fazer tudo da forma correta para que o resultado final seja satisfatório. Então, pensando nisso, vamos te explicar a passo de como realizar o método para não entrar nas estatísticas de endividados do país.  Confira! 

O que é o efeito bola de neve? 

Antes de tudo vamos explicar o conceito. Esse é um método desenvolvido para controlar ou colocar fim em dívidas que se acumularam. A estratégia busca acima de tudo reverter o “efeito bola de neve” causado pelo superendividamento. De antemão, o procedimento tem dois objetivos básicos: planejar o pagamento de dívidas e controlar o devedor até o pagamento de todas as contas. Em outras palavras, é preciso muita disciplina para que o processo dê certo. 

Como funciona?

Em primeiro lugar o método consiste principalmente em desmontar a bola de neve, ou seja, ir de pouco em pouco diminuindo o acúmulo de dívidas. Ele é organizado em passos: 

  • Primeiramente identifique todas as suas dívidas e organize elas em uma planilha. Depois que organizadas, ordene as contas em ordem do menor valor ao maior valor. É importante se lembrar que dívidas atrasadas têm juros, então não se esqueça de criar um  campo com a taxa de juros de cada despesa na planilha. 
  • Em seguida, calcule qual a sua renda mensal. Em outras palavras, some todo o valor que você ganha durante o mês. Logo depois subtraia desse total as despesas fixas como aluguel, energia e internet, por exemplo. 
  • Por fim, comece a negociação e o financiamento das dívidas, sempre do menor valor para o maior. Se você tem a chance de diminuir a taxa de juros e aumentar o prazo de pagamento de algumas dívidas, não custa tentar. 

Como assim do menor para o maior valor? 

Esse é o diferencial do método: a motivação. Em outras palavras, o efeito bola de neve usa a alegria de quitar uma conta pendente, por menor que ela seja, como engrenagem de incentivo para quitar as próximas. No entanto, é importante destacar que os juros são cumulativos, ou seja, é preciso muita atenção e organização para que a bola de neve não fique maior ainda. 

Dinheiro extra

Se durante o processo sobrar uma graninha extra, use o dinheiro ou parte dele com a conta que está gerando juros mais altos, assim você evita de alguma forma o acúmulo da taxa extra  enquanto põe o método em prática. 

E aí, bora finalmente por fim nessa dívida que parece não ter fim? Agora que você sabe melhor sobre o método, vale testar para tentar alcançar a tão sonhada organização financeira! Deseja ver mais conteúdos como esse? Não deixe de ficar de olho em nosso Blog. Aqui você fica informado e entende porque a nossa plataforma pode dar um up em sua vida.