Esse é um assunto que todos conhecem, mas poucos entendem a fundo suas peculiaridades. Algumas ações inapropriadas na condução de veículos são senso comum, mas ainda existem muitas dúvidas sobre o tema. Mesmo para as pessoas que passaram por todo o processo de tirar a CNH é praticamente impossível saber de cabeça todas as situações que culminam em multas de trânsito.

Por isso, separamos informações que vão esclarecer 6 dúvidas muito comuns entre a maioria dos condutores brasileiros. Confira!

1. Tipos de multas de trânsito

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), as multas podem estar dentro de quatro categorias que levam em consideração a gravidade da infração. Veja quais são:

  • Leve: São infrações que representam pouco potencial de causar riscos. Para sobre a faixa de pedestres e transitar em faixas exclusivas são exemplos.

    A penalidade é de 3 pontos na carteira e a multa de trânsito fica no valor de R$88,38;
  • Média: Apesar de também não representarem muito risco à segurança, são infrações que atrapalham a circulação das vias. Não mover o carro em caso de acidentes e exceder o limite de passageiros transportados são exemplos.

    A penalidade é de 4 pontos na carteira e a multa de trânsito fica no valor de R$ 130,16;
  • Grave: Aqui já entram as infrações que colocam em risco os condutores, passageiros e pedestres. Trafegar com condutor ou passageiro sem cinto de segurança e estacionar em pontes ou viadutos são exemplos.

    A penalidade é de 5 pontos na carteira e a multa de trânsito fica no valor de R$195,23;
  • Gravíssima: Por fim, as condutas que possuem alto risco de causar danos às pessoas que interagem nas vias. Atravessar sinal vermelho e dirigir sob efeito de álcool são exemplos.

    A penalidade é de 7 pontos na carteira e a multa de trânsito fica no valor de R$293,47;
  • Suspensivas: São infrações gravíssimas que, além da multa, fazem com que o cidadão perca o direito de conduzir um veículo imediatamente. Desrespeitar bloqueios policiais e dirigir em velocidade 50% maior que a da via.

2. Multiplicadores

Além disso, algumas multas gravíssimas sofrem ações de multiplicadores por serem considerados atos de extremo risco. Ou seja, os valores que já são altos podem ficar exorbitantes. As infrações que sofrem desse sistema são específicas e é incomum que aconteçam com um condutor que trafega de forma segura. Mesmo assim, é importante que você saiba que existem casos em que uma única cobrança pode chegar na casa dos 17 mil reais (multiplicador 60x). Você pode conferir quais são no CTB.

3. Posso usar o celular com o carro parado?

Outra dúvida muito comum entre os condutores é a possibilidade de usar o telefone em situações que o carro está parado, por exemplo, durante o período em que o sinal está vermelho. Todos sabem que utilizar o celular enquanto dirige não é permitido, além de se enquadrar nas infrações gravíssimas. Entretanto, não há nada no código que especifique a liberação. Ou seja, estando em uma via, mesmo que parado, é crime usar o aparelho.

4. Sou obrigado a soprar o bafômetro?

Essa é outra questão que coloca uma interrogação na cabeça dos motoristas. Antes de tudo, é claro que o ideal é não ingerir álcool antes de dirigir. Contudo, a regra sobre essa questão é bem clara. Você pode sim se recusar a fazer o teste do bafômetro. Todavia, consequentemente você vai estar concordando que está sob efeito de bebida. Assim, vai sofrer as medidas legais. No caso, se trata de uma infração suspensiva.

5. Vencimento dos pontos na carteira

As multas, além de gerarem uma cobrança, deixam pontos na sua carteira. É interessante se atentar ao fato de que o acúmulo exagerado dessa pontuação culmina na perda da sua CNH. O limite atual é de 21 pontos para a retirada do direito de conduzir um veículo. Entretanto, há uma validade para essa questão. Ou seja, depois de 12 meses sua carteira estará zerada novamente.

6. Como quitar suas multas de trânsito?

Como você já viu, uma única multa pode ter seu valor ultrapassando a casa das dezenas de milhares de reais. Isso sem falar de reincidentes e outras cobranças. Dessa forma, é necessário encontrar uma maneira para quitar essas dívidas e não acabar perdendo sua CNH por falta de pagamentos.

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