O Pix, método de pagamento instantâneo gratuito lançado em 2020, rapidamente conquistou o coração dos brasileiros de todas as idades e regiões do país, principalmente por conta da rapidez e facilidade que ele proporciona. De acordo com o Banco Central, atualmente a funcionalidade é usada por 71% da população e frequentemente bate recordes de transações. 

A ferramenta surgiu em meio a pandemia e segundo especialistas, veio no momento certo. Graças ao Pix, a forma de consumo e pagamento se adaptou ao cenário, passou por transformações e, logo depois, permitiu o repasse e transação de fundos entre as pessoas e as empresas sem grandes problemas. 

A princípio, as atualizações não param… O Banco Central promete novidades ainda para esse ano e uma delas é o Pix Parcelado. A primeira vista, a utilidade pode parecer uma ameaça para a existência do cartão de crédito. Além disso, se usada da forma errada, seu bolso também pode sofrer consequências.  Então, se você quer entender um pouco mais sobre a funcionalidade e como evitar futuros sufocos no orçamento, confira o artigo!

O que é o Pix Parcelado?

A função, também chamada de Pix Garantido,  ainda não foi oficialmente disponibilizada e regularizada pelo Banco Central, mas a previsão é de que seja lançada até 2023. Ainda assim, algumas instituições como o Picpay, o Mercado Pago e o Santander, por exemplo, já estão se aventurando com a novidade. Essa opção permite o parcelamento das compras com o mecanismo de pagamento instantâneo. 

Como funciona o Pix Parcelado?

De antemão: o produto ainda está em construção e análise pelo Banco Central, então ainda há controvérsias sobre o funcionamento. Contudo, até agora a novidade prevê que não será necessário o uso de um cartão físico ou intermediação de um emissor, o que pode deixar a operação mais barata. 

Além disso, ainda não tem como confirmar se a opção será mais vantajosa do que o parcelamento feito pelo cartão de crédito. No momento da compra pelo Pix Parcelas, uma parcela será à vista e as outras serão agendadas. Depois que agendado, nos próximos meses o desconto do valor será automático na conta dos clientes. Nesse sentido, no caso em que não tiver dinheiro suficiente disponível, você entrará no cheque especial ou pagará por juros altos cobrados pelas instituições. 

Instituições ativas

Santander

O banco foi o primeiro a permitir o parcelamento do Pix e nomeou a funcionalidade como “Divide o Pix”. Para usar a funcionalidade a compra precisa custar pelo menos  R$ 100 e a parcela deve ser no mínimo de R$ 5. Nessa instituição as taxas cobradas serão do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e um juros de 2,09% ao mês. Por fim, os clientes têm até 59 dias para começar a pagar. 

Picpay e Mercado Pago

No Picpay os clientes vão poder dividir com o Pix em até 12 vezes e a taxa de juros cobrada será de 3,99% por parcela. Já no Mercado Pago, a funcionalidade só poderá ser usada por usuários que possuem a linha de empréstimo pessoal disponível. O parcelamento será de até 12x, com IOF e o juros de 2,5% ao mês. 

Afinal, o Pix Parcelado vale a pena? 

Quando se trata de dinheiro, tudo depende do seu bolso e da situação do seu orçamento. Porém, nesse caso é importante analisar a situação, já que nem sempre o parcelamento no cartão de crédito cobra juros. O Pix Parcelado pode ser uma boa opção para aqueles que não podem comprar um produto à vista e não tem limite no cartão de crédito, por exemplo.

E aí, esclarecemos as suas dúvidas? Apesar de incerto por ainda estar em fase de análise, a novidade é uma grande aposta do mercado financeiro! Deseja ver mais conteúdos como esse? Não deixe de ficar de olho em nosso Blog. Aqui você fica informado e aprende dicas que podem dar um up em sua vida financeira.