O Pix é um meio de pagamento eletrônico instantâneo e gratuito que surgiu graças à evolução da tecnologia e das mudanças nos formatos de pagamento e consumo. O Banco Central lançou a ferramenta financeira em novembro de 2020, que rapidamente conquistou o coração dos brasileiros de todas as idades e regiões do país. 

De acordo com especialistas, o lançamento do Pix veio no momento certo. Em meio a pandemia, com negócios fechados e diversas alterações no mercado de trabalho, o uso do dinheiro impresso e até do cartão de crédito físico despencou, ou seja, o formato de pagamento possibilitou o repasse e transação de fundos entre as pessoas e as empresas sem grandes problemas. Em outras palavras, com apenas um clique, tudo da palma da mão, é possível transferir e receber dinheiro. O cenário na qual a ferramenta foi lançada colaborou para a sua rápida popularização. Segundo o Banco Central, em apenas um dia o pagamento digital quebrou um recorde de 40 milhões de transferências.

A princípio muita gente acha que já está por dentro do assunto por ser algo bastante usado no dia a dia, porém, ainda há algumas dúvidas para serem respondidas e vamos te esclarecer 5 delas. Confira!

1. O que são as chaves?

É por meio da sua chave do Pix que conseguem te enviar dinheiro. Nesse sentido, essas informações são usadas para identificar a conta em que você usa a ferramenta. Você tem direito a adicionar quatro tipos de chave Pix em um banco: CPF ou CNPJ, e-mail e número de telefone celular. Além disso, também tem a opção da chave aleatória, que em outras palavras, é uma série de números e caracteres aleatórios gerada pela própria instituição. 

Atualmente, pessoas físicas podem registrar até cinco chaves por conta. Em contrapartida, pessoas jurídicas têm direito a até 20 chaves por conta. Vale lembrar que uma mesma chave não pode ser usada em conta diferentes, ou seja, se você usou seu CPF em uma instituição, ele não poderá ser adicionado como chave em outra.

2. Posso mudar minha chave?

Sim! Você terá que iniciar um processo de portabilidade caso queira mudar a chave de um banco para outro. De antemão, a operação é tranquila e toda on-line, feita do seu celular. Essa mudança das chaves só pode ser feita das 8h às 20h, em qualquer dia da semana. 

3. E o QR Code?

Além das chaves há a opção também de fazer os pagamentos por meio do QR Code, dessa forma a transação fica ainda mais fácil. Há a forma estática e dinâmica, contudo as duas têm a mesma função e usabilidade para quem vai efetuar a transferência. 

Antes de mais nada, vamos te explicar a diferença entre os dois! O QR Code dinâmico é gerado a cada transação e é mais apropriado para um uso individual e específico, ou seja, para ser usado entre pessoas. O QR Code estático possibilita a fixação de um preço único, sem precisar gerar um novo código todas as vezes. Essa é a melhor opção para comerciantes e lojistas, por exemplo. 

4. É o fim do TED e DOC?

Não exatamente, ainda há quem faça transações por esses meios, mas com o Pix eles se tornaram mais incomuns por conta da dificuldade. Depois que o Pix foi criado, acabou aquela história da demora e de precisar de um monte de informações para fazer uma transferência, por exemplo.  

Entre as desvantagens de ainda usar o TED e DOC estão: as restrições de horários; a demora para que o dinheiro chegue no destinatário; e por fim a quantidade de informações solicitadas para efetuar o pagamento. 

5. Posso cancelar um Pix?

Depois que a confirmação da transferência for feita não há como cancelar ou solicitar o estorno do valor. Nesses casos, você deve entrar em contato com o recebedor do dinheiro ou acessar o artigo “Fiz um PIX errado, como devo proceder?” para seguir o passo a passo do que fazer. Este artigo é mais um conteúdo desenvolvido pela VP Labs com intuito de veicular informação de qualidade ao máximo de pessoas possíveis.