A princípio o Pix, método de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central em 2020, se popularizou rapidamente devido às facilidades que oferece. Atualmente essa é a ferramenta mais recente de transferência de dinheiro e apesar de ser relativamente nova, seu histórico é de recordes, um seguido do outro. De acordo com o Banco Central, em março, por exemplo, a plataforma chegou a ter 58,5 milhões de operações realizadas. 

À primeira vista, a tecnologia já é considerada bastante completa, contudo, há novidades chegando por aí: o  PIX internacional. A previsão é de que a função comece a funcionar em 2022 e torne o serviço ainda mais atrativo. Então, desde já é preciso entender se o avanço valerá a pena para o seu bolso. Confira o artigo a seguir e veja o que é e como vai funcionar o novo serviço. 

O que é o Pix Internacional?

Antes de mais nada vamos ao conceito. Segundo foi informado pelo  diretor do Pix no Banco Central durante o evento “Fintechs, Bancos Digitais e Meios de Pagamento”, realizado em outubro de 2020, o Pix internacional é um novo serviço que, como o próprio nome já diz, poderá ser usado para fazer transferências internacionais. Em outras palavras, graças a tecnologia os brasileiros vão poder enviar e receber de outros países. 

Agora a expectativa é de que o serviço seja lançado depois que a lei cambial for aprovada, porém a legislação ainda está em tramitação no Congresso e sem previsão para votação. Ainda não há detalhes de como as operações vão funcionar. Além disso, não se sabe sobre prazos de compensação, nem sobre valores e conversão de moedas.

Como usar o PIX internacional?

Bom, ainda não há muitos detalhes, contudo, o processo deve seguir a linha de facilidade de funcionamento do serviços do Pix. Por exemplo: acredita-se que as transferências internacionais também aconteçam por meio da chave Pix, que englobe os dados bancários da conta no exterior, inclusive o código SWIFT e IBAN. Vale ressaltar que essa chave pode ser o  número de celular, CPF/CNPJ, e-mail ou uma chave aleatória.

Além disso, ao contrário da maioria das transferências internacionais, que demoram de um a cinco dias para serem efetuadas, a expectativa é de que isso aconteça em pouco segundos com o Pix Internacional. Por fim, vale lembrar que o Pix é totalmente brasileiro e atualmente  só funciona no Brasil. 

E as taxas? 

Ainda não há informações sobre as taxas, se será cobrada, quais serão cobradas e quanto vai custar. Contudo, uma transferência internacional possui diversas taxas como: 

Taxa IOF

O Imposto sobre Operações Financeiras é de 0,38% para transferências entre diferentes titularidades e 1,1% para transferências da mesma titularidade. Além disso, uma taxa de 6,38% é cobrada quando a operação é feita pelo cartão de crédito. 

Spread

Essa é a taxa cobrada  do serviço administrativo das plataformas feito para a transferência de dinheiro feita do exterior. O valor pode mudar de acordo com a empresa. 

Tarifa bancária

A taxa cobrada pelos bancos pode variar de acordo com cada instituição bancária. 

Taxa de câmbio

A taxa é como se fosse uma margem de lucro em cima da contação de câmbio cobrada por algumas instituições. 

Vale a pena usar o PIX internacional?

Ainda não se sabe ao certo como o serviço vai funcionar, nem quais serão as taxas cobradas, então ainda é cedo para saber. Até agora, o que se sabe é que o lançamento tem o intuito de facilitar as transferências internacionais e que provavelmente seguirá a linha de atuação do Pix que está em funcionamento atualmente. Enquanto isso, fica a expectativa para o lançamento e a espera por mais novidades a respeito da nova funcionalidade. 

E aí, esclarecemos as suas dúvidas? Quer receber mais conteúdos como esse ou receber em primeira mão as atualizações sobre o tema? Não deixe de ficar de olho em nosso Blog.