Comprar ou alugar um imóvel: qual compensa mais?

Comprar ou alugar? Essa é uma dúvida que permeia o pensamento de muitos brasileiros na hora de escolher um lugar para morar. Porém, como quase toda decisão que envolve dinheiro e investimento a longo prazo, a resposta é: depende. 

É preciso analisar vários fatores antes de tomar essa decisão, como: planejamento financeiro, plano de vida, carreira etc. Dessa forma, o consumidor poderá visualizar qual opção compensa mais para o seu estilo de  vida. Além disso, não se deve descartar a possibilidade de fazer um financiamento imobiliário. 

Portanto, separamos algumas dicas que podem ajudar na hora de escolher qual a melhor opção entre comprar ou alugar. Confira! 

Quais as vantagens do aluguel? 

Diferente do que muitos imaginam, alugar um imóvel pode não ser “jogar dinheiro fora”. Sobretudo, existem diversas situações em que optar pelo aluguel pode compensar mais do que investir em um financiamento, por exemplo. A prática é bem vista, principalmente, para quem não possui a quantidade necessária para comprar ou dar de entrada em uma casa própria. 

Portanto, morar de aluguel pode ser uma opção favorável para quem muda de cidade ou estado com frequência, possui o desejo de morar no exterior ou planos incertos sobre construir uma família. É possível o inquilino estar em constante circulação e juntar uma renda extra, para futuramente, adquirir um imóvel. 

Quando o aluguel compensa mais? 

Em alguns momentos, alugar um imóvel pode ser considerado vantajoso do ponto de vista financeiro. Existe uma conta que utiliza a taxa de retorno para saber se investir em um aluguel vale mais a pena do que adquirir a casa própria de imediato. 

Ela parte do princípio de que, ao invés de comprar o imóvel, é possível pegar o dinheiro separado para esta aquisição e investi-lo em um determinado período.  Com o rendimento adquirido, pagar o aluguel e, se caso sobrar algum valor, reinvestir. 

Contudo, para chegar a essa taxa de retorno, é necessário dividir o valor do aluguel pelo valor de venda do imóvel e multiplicar por 100. Por exemplo: uma família deseja comprar um imóvel no valor de R$ 400 mil e paga um aluguel de R$ 2 mil por mês. A conta seria: 2.000/400.000 x 100 = 0,5. 

Logo, a taxa de retorno é de 0,5%. Portanto, se a família aplicar os R$ 400 mil em qualquer investimento financeiro que ofereça um rendimento maior que 0,5% ao mês, ela poderá pagar o aluguel com os juros e reinvestir o dinheiro caso sobre. Neste sentido, vale a pena pagar o aluguel. 

Quais as desvantagens do aluguel? 

De todo modo, existem desvantagens que devem ser consideradas na hora de alugar um imóvel. Muitas pessoas optam por não aderir a prática pois pode surgir muitos transtornos, além disso, o proprietário do local pode encerrar o contrato antes do prazo estipulado e o inquilino acabar ficando sem onde morar. Ademais, viver na propriedade de alguém pode tirar liberdade da pessoa em poder fazer algumas alterações na casa. 

Quais as vantagens de comprar um imóvel?

A princípio, um imóvel no nome do comprador, liberdade para fazer reformas e mudanças, valorização da propriedade e estabilidade financeira são algumas vantagens que podem ser adquiridas ao comprar uma casa própria. Além disso, existem muitas alternativas além do financiamento imobiliário para a aquisição de um imóvel, como por exemplo: o leilão. 

Quais são as desvantagens?

É preciso analisar se a compra vai ser feita através de um financiamento ou empréstimo. O proprietário precisa estar ciente de que é um investimento a longo prazo e que precisa de planejamento para não se afundar em dívidas. Além disso, é preciso pôr na ponta do lápis se compensa mais comprar um imóvel já construído do que um terreno, às vezes ter que investir em materiais de construção pode sair mais caro do que o esperado. 

Afinal, comprar ou alugar? 

Diante do exposto, a resposta ainda é: depende. Comprar um imóvel é um investimento que pode durar anos e que demanda muito planejamento. Já o aluguel, não precisa de um investimento tão alto, mas também não traz nenhum retorno financeiro. Portanto, cabe ao consumidor entender o seu perfil e se adequar ao que melhor encaixe no seu planejamento financeiro e prioridades. 

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