Vistoria veicular: como funciona e quando é preciso fazer?

Possuir e conduzir um automóvel é um processo que envolve diversas burocracias e segmentos. Desde os primórdios na hora de tirar a carteira de motorista, até o momento de transferir seu carro ou moto, é preciso prestar contas aos órgão responsáveis. Por exemplo, durante um único ano você deve arcar com licenciamento, IPVA, manutenção preventiva e combustível. Além disso, existem muitos outros procedimentos legais obrigatórios que acontecem em situações específicas, como a vistoria veicular, emplacamento, multas, etc.

Ou seja, são muitas coisas para se atentar, e claro, muitas coisas para pagar. Contudo, não é para menos, tudo isso abrange também a segurança no trânsito, que é essencial para toda a população que trafega pelas cidades do Brasil. Assim, abordamos aqui neste artigo um pouco mais a fundo sobre uma dessas obrigações, a vistoria veicular.

Então, veja abaixo tudo que você precisa entender sobre o assunto para não ter problemas com o seu automóvel!

O que é vistoria veicular?

Basicamente, é uma avaliação do veículo e da documentação dele para averiguar se tudo está em acordo para a circulação do automóvel. Com isso, é possível comprovar a autenticidade das informações do carro ou moto. Tal como, proprietário do bem, características originais e possíveis alterações. Ademais, também é verificada a presença e o funcionamento dos itens obrigatórios.

Caso sejam comprovadas irregularidades, elas devem ser resolvidas junto ao órgão responsável. Assim, veículos que não apresentam as condições ideais de circulação, ou que divergem das informações presentes em documento são coibidos de estar nas ruas.

Quando deve ser feita a vistoria veicular?

A lei que regula isso está no artigo 123 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). São quatro situações específicas que necessitam da ação. São elas:

• Antes de transferir um veículo para outro proprietário;
• Em caso de mudança de município de domicílio do proprietário;
• Se houver alteração de alguma característica do automóvel;
• Por fim, para mudanças na categoria do carro ou moto.

O que é preciso para realizar?

Primeiramente, são necessários os documentos pessoais do proprietário (RG, CPF, CNH e comprovante de residência). Em seguida, os papéis do veículo (Certificado de Registro de Veículos – CRV e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos – CRVL). Por fim, é preciso que não existam débitos veiculares em aberto (multas e impostos).

Qual o órgão responsável?

A vistoria veicular é uma responsabilidade estatal. Ou seja, a obrigação vai ser do DETRAN da localidade correspondente do veículo. Dessa forma, eles ficam com o papel de realizar as demandas do processo e regularizar a documentação dos condutores e dos automóveis.

Itens que reprovam na vistoria

Já falamos muito sobre o que é e como a vistoria funciona. Entretanto, o que na prática pode impedir que seu veículo passe no processo. Veja abaixo os principais pontos:

• Suspensão irregular: Geralmente veículos rebaixados ou sem a suspensão original;
• Pneus: Tanto as condições, quanto a personalização e tamanho do item;
• Vidros e blindagem: Estado dos aparatos e modificações não especificadas;
• Chassi: Legibilidade da numeração.

Valores da vistoria

Portanto, ficou clara a necessidade de realizar a vistoria em dia e nos moldes que a lei prevê. Além de garantir que você está de acordo com as normas de documentação e de estado do veículo, também perpetua a sua segurança e a dos outros condutores.

Como foi dito no início, qualquer situação que envolve um veículo gera gastos. Nesse caso, a vistoria por si só tem seu valor, que é determinado pelo DETRAN do estado em questão. Todavia, também é preciso se atentar em outras taxas que podem aparecer. Por exemplo, se o seu caso for uma transferência de propriedade do veículo, também haverão algumas taxas.

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